Me perseguem até na Itália...hehehe

É impressionante que mesmo na Itália eu consiga achar minha irmã em todo o lugar....

Encontrei de novo minha professora e dessa vez minha tia também...hehehe

Firenze 02/11/08

Finalmente no dia 2 de novembro, o grupo de viajantes (eu, Kate e Danilo) pegamos um trem de manhã e nos dirigimos a Firenze, ou Florença, como é dito no Brasil. Pelo incrível que pareça sai mais barato ir direto para lá num Eurostar do que fazer uma baldeação (se é que posso chamar assim). Depois de chegarmos, como de praxe compramos um mapa da cidade e depois de tirar uma água do joelho fomos andar pela cidade a fora. Como era domingo e no dia anterior tinha sido feriado, algumas igrejas estavam com horários mais restritos para se entrar, então acabei só vendo uma por dentro, mas tudo bem, eu quero voltar lá assim como em Veneza... hehehe

Depois de ver a fachada da primeira Igreja, seguimos em direção da catedral da cidade... e no meio do caminho... UMA FEIRA! Nem preciso dizer que alguém ficou com vontade de olhar tudo, mas devido à vontade maior de conhecer a cidade nossa amiguinha russa se conteve. De qualquer forma, na volta passamos por lá e daí ela acabou comprando um cachecol, porque, diz ela que não tinha nada que combinasse com um casaco vermelho que ela comprou no dia anterior... Comparando visualmente com a feira de Bologna essa tinha muito mais artigos de couro sendo vendidos e também algumas camisetas e agasalhos legais, como um agasalho com um cogumelo verde escrito “1up”, ou uma paródia da camiseta do Che Guevara com o Homer Simpson, ou ainda o “Homer Vitruviano”, que diria eu que é uma perfeita camiseta para se encontrar na Itália... hehehe

Seguindo nosso caminho, chegamos à praça com a catedral (Santa Maria Del Fiore), depois do capuccino tradicional dos passeios... hehehe. Como disse só pudemos ver por fora e o batistério (Battistero di San Giovanni) a frente dela ora estava fechada ora com fila muito grande. Mas como sempre digo, eu sou um cara de sorte! A começar pelo dia que fazia sol depois da semana toda chover e a previsão não ser das melhores para aquele dia, e depois porque quando alcançamos a praça, poucos minutos depois entrou uma banda de instrumento de sopro correndo em sincronia. Todos com farda e um chapéu engraçado todo coberto de penas. Em questão de segundos eles foram totalmente cercados pelos turistas a observá-los. Obviamente eu estava no meio e tirei fotos e fiz um videozinho.

A catedral para variar era maravilhosa e batistério também. A porta desta era toda moldada com alto relevo em ouro com imagens de trechos bíblicos, pelo menos acho que eram. Na volta pudemos escutar o badalar dos sinos da catedral que ressoavam por uma boa distância. Um bom tanto impressionante!

Catedral e Batistério

A alguns metros dali encontramos um pequeno museu com uma mostra de modelos dos projetos do Leonardo da Vinci. O legal é que se podia tocar nas peças para entender melhor como elas funcionam. Fiz um videozinho disso também... hehehehe... Aí aí, essa vida de turista... Como é bela!

Os músicos que apareceram na Piazza del Duomo

Assim como Veneza, toda a parte que conhecemos era repleta de arte, desde a arquitetura antiga, até grande quantidade de estatuas e afins por toda a cidade e, é claro, igrejas... hehehe, que não vimos muitas desta vez como já disse. Após o museu, nos dirigimos a Piazza della Signora onde encontramos uma fonte de Netuno, e uma espécie de parte coberta onde pudemos ver várias estátuas, inclusive a de Perseu com segurando a cabeça da Medusa... Eu diria uma imagem poética... hehehe

Perseu e a Medusa

Seguindo com o caminho, depois de passarmos por alguns pontos e de até encontrarmos um grupo de brasileiros de Minas que estava morando lá trabalhando em uma barraquinha de camisetas e afins (eles me reconheceram pela bela camiseta do Timão...hehehe), passamos em frente ao Palazzo Uffizi, um grande museu, mas dado a fila e a economia, mas principalmente a fila; que estava enorme, dado o dia (domingo pós-feriado). Seguimos caminho e atingimos a Ponte Vecchio que é uma ponte um tanto curiosa da cidade, a vista dela e de dentro dela eram muito belas, o que resultou em mais um monte de fotos... hehehehehe...

Imagens da Ponte Vecchio

Andamos mais um pouco e encontramos um outro museu enorme o Palazzo Pitti, que de tão grande ele é separado em dois e para cada parte se paga uma entrada separada. Para pagar meia neles como estudante ou deve-se ser estudante de história, artes ou arquitetura (o último não tenho certeza), ou ser menor de 26 e membro da União Européia. No nosso grupo o único que pode ser agraciado com a meia-entrada fui eu... hehehe... Como sempre digo, sou um cara de sorte... hehehe...

Conhecemos só uma das metades, onde havia a maior parte das pinturas e esculturas renascentistas, uma parte de arte moderna, que no dia estava com uma apresentação de um pintor que não me recordo o nome. Só essa metade que a gente viu tinha muita coisa e apesar de gostar de ver arte (não entendo muito) em um certo ponto eu achava que o museu não ia acabar mais... hehehe...

Sobre a outra metade, que não vimos, porque era tarde e porque já havia fechado, tinha um jardim (Giardino di Boboli), que é bastante grande e que acredito ser a maior atração dessa segunda parte do museu, e outras exposições. Acredito que para conhecer os museus em Firenze deve-se fazer uma viagem a parte com dinheiro a mais ou aqueles bilhetes especiais para conhecer tudo, porque realmente são muito grandes e dá para passar horas vendo tudo.

Foto da entrada do Jardim

Na saída do museu tirei foto com uma estátua de tartaruga gigante, que tem na entrada. Não entendi ao certo porque, mas são duas estátuas (diferentes em aparência) de tartaruga na entrada. Não sei se existe alguma razão especial para isso ou não. Particularmente eu queria tirar uma foto em cima da tartaruga, como se eu tivesse montando nela, mas tinha mais gente por ali na estátua e acabei deixando para lá... hehehe

Eu e a minha nova amiga tartaruga...hehehe

Na volta para estação, como era final o GP do Brasil de F1, fiquei caçando de loja em loja para saber a quantas andava a corrida, mas ela estava no começo e acabei só sabendo o resultado quando cheguei de volta a casa. Uma pena, principalmente porque foi só por um ponto e esse ano a Ferrari errou com o Massa várias vezes. O negócio é fazer como meu primo disse, vamos nos vingar e boicotar a Ferrari! Paremos de comprar Ferraris! Hauhauahuahuah

Ao chegar a estação descobrimos que não tinha passagem de segunda classe mais direto para Ferrara, e como não estávamos dispostos a pagar quase 30 euros por cabeça para voltar fizemos uma viagem ultra pinga-pinga com duas baldeações. Foi divertido... hehehe... Um dos trens estava extremamente lotado, mas perto do metro de Sampa na hora do rush aquilo dava para tirar de letra...hehehe

No último trem (Bologna-Ferrara) havia um grupo de adolescentes brincando com uns bonecos de pelúcia ou similar, quando fui ver o que era reparei que eram um cogumelo do Mario bros., além daquele cubo que se batia para coletar moedas e tudo mais... Achei muito bacana! Nerd, mas bacana... heheheheh

Basicamente assim terminou mais uma “gita”

Arrivederci!

Compras em Bologna... O sonho de tuda mulher...Russa!

Agora falarei do dia 1º de novembro. Acordei cedo no sábado, e me aprontei para sair, desci e enquanto esperava, apareceu Nancy, uma americana de ascendência cambojana, se não me engano, apareceu na frente da recepção. Curiosamente ela iria viajar de trem também, mas se dirigia a Milão. Ela tinha um pouco de pressa e então partiu. Logo em seguida Kate chegou e fomos para a estação. Chegando lá, encontramos... Nancy! Sim, para ir para Milão deve-se primeiro ir para Bologna, então acabamos indo no mesmo trem. Viemos conversando, os três, todo o caminho basicamente. Ela estava voltando a Milão, porque é chegada em conhecer museus e coisas assim na cidade, o que aparentemente as outras americanas não são fãs. Como essa também é minha praia, e por isso que penso ser impossível conhecer Veneza em um dia, entre outros, disse a ela que deveríamos combinar de viajarmos juntos.

Ao chegar a Bologna partimos para o sonho de grande parte das mulheres, um mercado de roupas, sapatos, acessórios e afins a preços convidativos (se você mora em Moscou... hauhauahuahua). Acredito passamos quase que o dia inteiro lá para ela comprar tudo o que queria. E como ela se sentia feliz! Nem mesmo a chuva que tomou toda a manhã, pode desanimá-la, mesmo porque toda a feira era com barracas cobertas. Mesmo assim sem guarda-chuva era inevitável se molhar, o que felizmente não era meu caso... hehehe

Basicamente foi isso que aconteceu no dia... Não preciso nem dizer que ela gastou uma nota lá... hehehehe... Voltamos para casa e no caminho descobrimos que o professor Mazullo tinha ligado para ela no celular, e ficamos um pouco preocupados com respeito aos novos integrantes que chegariam naquele dia, mas tudo estava bem, quando chegamos. Depois desse passeio penso que o simples fato de acompanhar alguma mulher quando ela vai às compras é suficiente para deixá-la muito feliz. Se pagar por ela então... huahauhauahuahuahuahauh

A chegada de mais alunos do Maspens

No dia 29 de outubro mais um dos alunos maspens chegou, mais um chileno de nome José. Aparentemente ninguém gostava muito dele lá no Chile, inclusive o Danilo, um dos motivos pelo qual eu e a Katie fomos recebê-lo. Fui perceber que nenhum dos dois teve uma grande conversa um com o outro antes, então, qualquer coisa eu imagino ser puro e simples pré-julgamento. Achei engraçado que ele chegou à noite, basicamente um mês depois de mim aproximadamente no mesmo horário. Mais engraçado ainda só a primeira coisa que ele me pediu quando chegou... UM ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO... huahauhauahuahuahuahua... Que dó! Ele chegou alguns minutos depois do supermercado fechar e estava sem saída... hehe... Não me lembro se foi no dia seguinte ou não, ele me deu outro zero quilômetros que comprou no supermercado outro dia...

No dia primeiro de novembro chegaram outros dois alunos, Carlos, do México e Veysi, da Turquia. Esses dois não fomos Ekaterina e eu que recebemos, porque não estávamos a tarde em Ferrara no dia (será tratado no próximo post isso). Szymon ficou encarregado de receber o mexicano, já que eles iam morar no mesmo apartamento e pedimos para o José receber Veisy, pelo mesmo motivo. Acho que a combinação ficou boa pelo jeitão de cada um deles.

Veisy está na Itália pela segunda vez, na primeira ficou em Roma e pelo que entendi é esse o motivo de ser indicado (pela própria universidade) para fazer o master, sendo assim ele já fala italiano, talvez até melhor que inglês para dizer a verdade. Abri esses parênteses para ele, porque ele é um cara de muitas peculiaridades, a começar pelo nome da cidade onde nasceu... BATMAN!!! Hauhauhauahuahuaha... Outra coisa que achei curiosa, porque sempre vejo o contrário é que ele não bebe nada alcoólico, mas fuma. Deve ser algo religioso, não sei.

No primeiro dia de atividades do Master propriamente dito (dia 3 de novembro), já estavam lá mais dois integrantes do Master, quando cheguei, Paolo e Riccardo, dois italianos, um tanto quanto tímidos, especialmente o Ricardo, o outro ainda conversa um pouco mais.

Finalmente o último a chegar até agora é o israelense Alon, que já tem 29 anos e é casado, e está fazendo o master porque trabalha numa “joint venture” da Basell. A primeira impressão que talvez tenham é que ele é mais velho, mas na verdade, como em Israel se é obrigado a prestar 3 anos de exército, quando homem, e 2 quando mulher, até que ele não está fazendo o master “fora de prazo”. O cara recebe o salário dele, mais as despesas de deslocamento e mais a bolsa da Basell se entendi direito. Ele anda de carro aqui até, paga quarto para ficar sozinho. De apresentações são essas por hora, porque os outros dois que deveriam chegar do Cazaquistão e Iran, ainda não apareceram. Não sei se chegaram mais. Vamos ver...

O professor Mazullo pediu para tomarmos cuidado especial na hora de conversarmos com o israelense e o iraniano, já que a política entre os dois países não é da mais amigável de todas. Contudo ele acredita que nós jovens somos livres o suficiente de preconceitos e podemos criar um mundo com menos rivalidades entre outros. Um belo pensamento, um professor e idealista... Muito bom! Sou um cara de sorte de conhecer esse tipo de pessoa!

Agora uma homenagem ao amigo Turco!